Sejam Bem Vindos

"Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas, mas, vendo-as de longe, e crendo nelas, e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra." Hebreus 11:13

quarta-feira, 23 de março de 2011

Tesouros do Céu





"Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo?" I Coríntios 6:2a. Quando paro para pensar em todas as riquezas que está esperando aqueles que forem achados fieis até a volta de Jesus fico maravilhado, toda a glória que está preparada para os santos de Deus nos anima a deixar tudo neste mundo e a seguir com todo o fervor a Jesus. Se pararmos para analisar verdadeiramente o que é importante, não resta dúvidas que viver para o Senhor é a melhor coisa, embora as vozes contrárias dizem que o que importa mesmo é conquistar toda a glória deste mundo, Jesus disse que aquele que ama a glória dos homens jamais terá a glória dos céus.

Não é de se admirar homens matando e se matando para alcançar toda a glória e riquezas que esse mundo pode proporcionar, realmente toda essa glória nos vislumbra de vez em quando, porém nada pode se comparar ao que está esperando aos fiéis da terra, uma glória inacessível e intangível, acima de qualquer comparação, julgar o mundo e os anjos, governar as nações, usufruir de toda dádiva divina eterna.

Um homem pode viver no máximo até aos 80 anos, o que passa disso é canseira e enfado diz as escrituras, será que vale a pena perder toda a vida correndo atrás de glórias terrenas e usufruir delas por um pequeno espaço de tempo? Aquele que fizer de tudo para adquirir vida somente nessa vida perderá tudo aquilo que a outra tem para lhe dar. Melhor é morrer para esta vida e para toda sua glória e herdar uma glória eterna, incorruptível com Cristo Jesus.

terça-feira, 22 de março de 2011

O envenenamento do evangelho



Cansei de ser “evangélico”! Sei que está em moda dizer isto, mas não digo por causa da moda, como quem vai sendo manobrado como massa, mas sim por causa do nó na garganta mesmo, do aperto no peito e da triste constatação do imenso engano que cegou a igreja evangélica espalhada por todos os lados. Graças a Deus nunca fui “gospel”, mas ser “evangélico” não diz mais o que deveria dizer e não representa tudo o que Deus me chamou para ser Nele em amor e Graça e que está para muito além das portas das igrejas [com “i” minúsculo]. Meu lugar, e o convite que recebi, é para ser do Reino e deste privilégio não abro mão.

O que digo certamente será combatido pelos “santos”, pelos “homens de ‘deus’”, por “pastores” e “gente da visão”. Serei chamado de “perturbador da fé”, “insubordinado”, “sem fé”, “sem aliança”, “sem cobertura”, dirão que estou causando escândalo ou coisas semelhantes a estas, mas assumo o que estou dizendo com a convicção de quem não vai pular do barco naufragando, mas que tem a vontade firme na rocha de ganhar a quantos conseguir, dentro e fora do barco, com minha pregação simples, sem arranjos, sem perverção e o mais sincera/verdadeira possível.

Estou enojado e farto de Atos [feiticeiramente] Proféticos, Teo-loteria da Prosperidade, declarações esquizofrênicas de autoridade, coberturas espirituais e recados dados por um “deus” que nunca cumpre o que promete e muda de idéia e direção como quem troca de sapato. Apóstolos, pastores e bispos que subiram no pináculo do templo e se fazem mediadores entre “deus” e os homens tentando fazer-se iguais a Deus, dizendo o que seu rebanho pode ou não pode fazer, julgando o servo alheio, sob a pena de não ordenar mais a bênção de “deus” aos seus discípulos através de sua autoridade. Campanhas de promoção barata e tentativas algemadas de lotar templos com gente que vem enganada e enganando-se, tentando frustradamente, de todos os jeitos, alcançar a inalcançável oração para a qual Deus não disse “amém”, mas que o “profeta” declarou que aconteceria. É gente que lê e ouve o Evangelho, mas leva pra casa e para o coração o envenenangelho.

Há lugar firme na rocha! Mas estes loucos teimam em construir suas casas/templos na areia. Negaram a cruz, afirmando não haver nela salvação suficiente, inventando quebras humanas de maldições hereditárias e uma santidade apenas moral/sexual/farisaica, sem ética e sem caráter, sem verdade de vida no Evangelho. Não crêem que a armadura de Deus, o capacete da salvação, o escudo da fé, a couraça da justiça, o cinturão da verdade e o calçado do evangelho da paz são equipamentos dados gratuitamente a todos os que crêem, até mesmo aos mais pequeninos na fé e não somente a uma “elite sacerdotal” detentora de uma “revelação nova”.

Denuncio estes lobos enganadores, raça de víboras, envenenadores do Evangelho que, não se contentando em mudar apenas uma vírgula ou til da revelação, perverteram todo o sentido da Palavra, ensinando doutrinas perversas que nada tem a ver com o Caminho/Boa Nova anunciada em Jesus, o Filho de Deus.

Não creio, de modo algum, em um “deus” que só age ou me livra do mau/mal se eu orar/verbalizar/declarar/profetizar meu pedido. Eu creio em um Deus que ouve minhas orações, sim! Todas elas. Muito antes delas me virem aos lábios. Ele me livra de vales da sombra da morte que eu nem imagino que se levantaram contra mim e vou andando em fé.

Meu Deus não se apresenta em “shows da fé”, não faz politicagem, não dá “jeitinho”, não me abençoa só porque sou fiel, mas em Graça e amor me reconciliou com Ele, sem merecimento algum, sem justiça própria, mas justificado mediante a fé Naquele que por mim se entregou mesmo sendo eu um pecador.

Os cantores de Deus não estão nos palcos das TVs, não lotam auditórios, nem ginásios, não são performáticos, mas estão cantando e louvando a Deus dentro das prisões, no silêncio do seu quarto louvando somente a Deus. Não buscam seu próprio interesse de vender mais CDs, não são idólatras de sua própria imagem.

É triste ver tantos amigos, colegas de ministério, gente querida e de Deus, mas que estão fascinados e tentados pela possibilidade de transformar as pedras em pães, de jogar-se do pináculo do templo e venderem suas almas ao principado deste século de sucesso, holofotes e aplausos. Minha oração é para que estes se arrependam e creiam no Evangelho. Abandonem o envenenangelho pregado por interesses pessoais, medidos em números e não na verdade de Deus produzida em amor. Por favor voltem ao Evangelho!

Há um lugar de liberdade e vida pacificada, plenificada, renovada todos os dias. Sem trocas, sem barganha, sem modificar ou acrescentar nada à Palavra revelada em Jesus, nem mesmo as novas interpretações e revelações exclusivíssimas que alguns falsos mestres e falsos apóstolos dizem ter recebido. O caminho antigo ainda é o Novo e Vivo Caminho em Deus. O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo é nossa garantia irrevogável que [todas] as nossas maldições e dores foram levadas sobre Ele. Está dito! Está escrito! Quem ouvirá? Quem vai crer em nossa pregação?

Por Pablo Massolar
Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/#ixzz1HLgMgKaN

quinta-feira, 17 de março de 2011

Pode um cristão ser maçom?




Ela costuma causar nos crentes um misto de espanto e rejeição. Pudera – com origens que se perdem nos séculos e um conjunto de ritos que misturam elementos ocultos, boa dose de mistério e uma espécie de panaceia religiosa que faz da figura de Deus um mero arquiteto do universo, a maçonaria é normalmente repudiada pelos evangélicos. Contudo, é impossível negar que a história maçônica caminha de mãos dadas com a do protestantismo. Os redatores do primeiro estatuto da entidade foram o pastor presbiteriano James Anderson, em Londres, na Inglaterra, em 1723, e Jean Desaguliers, um cristão francês. Devido às suas crenças, eles naturalmente introduziram princípios religiosos na nova organização, principalmente devido ao fim a que ela se destinava: a filantropia. O movimento rapidamente encontrou espaço para crescer em nações de tradição protestante, como o Reino Unido e a Alemanha, e mais tarde nos Estados Unidos, com a colonização britânica. Essa relação, contudo, jamais foi escancarada. Muito pelo contrário – para a maior parte dos evangélicos, a maçonaria é vista como uma entidade esotérica, idólatra e carregada de simbologias pagãs.
Isso tem mudado nos últimos tempos. Devido a um movimento de abertura que atinge a maçonaria em todo o mundo, a instituição tem se tornado mais conhecida e perde, pouco a pouco, seu aspecto enigmático. Não-iniciados podem participar de suas reuniões e cada vez mais membros da irmandade assumem a filiação, deixando para trás antigos temores – nunca suficientemente comprovados, diga-se – que garantiam que os desertores pagavam a ousadia com a vida. A abertura traz à tona a uma antiga discussão: afinal, pode um crente ser maçom? Na intenção de manter fidelidade à irmandade que abraçaram, missionários, diáconos e até pastores ligados à maçonaria normalmente optam pelo silêncio. Só que crentes maçons estão fazendo questão de dar as caras, o que tem provocado rebuliço. A Primeira Igreja Batista de Niterói, uma das mais antigas do Estado do Rio de Janeiro, vive uma crise interna por conta da presença de maçons em sua liderança. A congregação já estuda até uma mudança em seus estatutos, proibindo que membros da sociedade ocupem qualquer cargo eclesiástico.
Procurada pela reportagem, a Direção da congregação preferiu não comentar o assunto, alegando questões internas. Contudo, vários dos oficiais da igreja são maçons há décadas: “Sou diácono desta igreja há 28 anos e maçom há mais de trinta. Não vejo nenhuma contradição nisso”, diz o policial rodoviário aposentado Adilair Lopes da Silveira, de 58 anos, mestre da Loja Maçônica Silva Jardim, no município de mesmo nome, a 180 quilômetros da capital fluminense. Adilair afirma que há maçons nas igrejas evangélicas de todo Brasil, dezenas deles entre os membros de sua própria congregação e dezesseis entre os 54 membros da loja que frequenta: “Por tradição, a maioria deles é ligada às igrejas Batista ou Presbiteriana. Essas são as duas denominações em que há mais a presença histórica maçônica”, informa.
Um dos poucos crentes maçons que se dispuseram a ser identificados entre os 17 procurados pela reportagem, o ex-policial acredita que a sociedade em geral, e os religiosos em particular, nada têm a perder se deixarem “imagens distorcidas” acerca da instituição de lado. “Há preconceito por que há desconhecimento. Alguns maçons, que queriam criar uma aura de ocultismo sobre eles no passado, acabaram forjando essa coisa de mistério”, avalia. “Já ouvi até histórias de que lidamos com bodes ou imagens de animais. Isso não acontece”, garante. Segundo Adilair, o único mistério que existe de fato diz respeito a determinados toques de mão, palavras e sinais com os quais os maçons se identificam entre si – mas, segundo ele, tudo não passa de zelo pelas ricas tradições do movimento, que, segundo determinadas correntes maçônicas, remontam aos tempos do rei hebreu, Salomão. E, também, para relembrar tempos difíceis. “São práticas que remontam ao passado, já que nós, maçons, fomos muito perseguidos ao longo da história”.
Adilair adianta que não aceitaria uma mudança nos estatutos da igreja para banir maçons da sua liderança. Tanto, que ele e seus colegas de diaconato que pertencem ao grupo preparam-se para, se for o caso, ingressar na Justiça, o que poderia desencadear uma disputa que tende a expor as duas partes em demanda. Eles decidiram encaminhar uma cópia da proposta do regimento ao presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargador Luiz Zveiter. “Haverá uma enxurrada de ações na Justiça se isso for adiante, não tenho dúvidas”, afirma o diácono. A polêmica em torno da adesão de evangélicos à maçonaria já provocou até racha numa das maiores denominações do país, a Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), no início do século passado (ver abaixo).
O pastor presbiteriano Wilson Ferreira de Souza Neto, de 43 anos, revela que já fez várias entrevistas com o intuito de ser aceito numa loja maçônica do município de Santo André, região metropolitana de São Paulo. O processo está em andamento e ele apenas aguarda reunir recursos para custear a taxa de adesão, importância que é usada na manutenção da loja e nas obras de filantropia: “Ainda não pude disponibilizar uma verba para a cerimônia de iniciação, que pode variar de R$ 1 mil a cinco mil reais e para a mensalidade. No meu caso, o que ainda impede o ingresso na maçonaria é uma questão financeira, e não ideológica” diz Wilson, que é mestre em ciências da religião pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e estuda o tema há mais de uma década.
“Pessoas próximas sabem que sou maçom e isso inclui vários membros de minha igreja”, continua o religioso. “Alguns já me questionaram sobre isso, mas após várias conversas nas quais eu os esclareci, tudo foi resolvido”. Na mesma linha vai outro colega de ministério que prefere não revelar o nome e que está na maçonaria há sete anos. “Tenho 26 anos de igreja, seis de pastorado e posso garantir que não há nenhuma incompatibilidade de ser maçom e professar a fé salvadora em Cristo Jesus nosso Senhor e Salvador”, afirma. Ele ocupa o posto de mestre em processo dos graus filosóficos e diz que foi indicado por um pastor amigo. “Só se pode entrar na maçonaria por indicação e, não raro, os pastores se indicam”. Para o pastor, boa parte da intolerância dos crentes em relação à maçonaria provém de informações equivocadas transmitidas por quem não conhece suficientemente o grupo.

“Sem caça às bruxas”

Procurados com insistência pela reportagem, os pastores Roberto Brasileiro e Ludgero Bonilha, respectivamente presidente e secretário-geral do Supremo Concílio da IPB, não retornaram os pedidos de entrevista para falar do envolvimento de pastores da denominação com a maçonaria. Mas o pastor e jornalista André Mello, atualmente à frente da Igreja Presbiteriana de Copacabana, no Rio, concordou em atender CRISTIANISMO HOJE em seu próprio nome. Segundo ele, o assunto é recorrente no seio da denominação. “O último Supremo Concílio decidiu que os maçons devem ser orientados, através do Espírito Santo, sem uso de coerção ou força, para que deixem a maçonaria”, conta Mello, referindo-se ao Documento CIV SC-IPB-2006, que trata do assunto. O texto, em determinado trecho, considera a maçonaria como uma religião de fato e diz que a divindade venerada ali, o Grande Arquiteto do Universo, é uma entidade “vaga”, sem identificação com o Deus soberano, triúno e único dos cristãos.
O pastor, que exerce ainda o cargo de secretário de Mocidade do Presbitério do Rio, lembra que, assim como as diferentes confissões evangélicas têm liturgias variadas e suas áreas de conflito, as lojas maçônicas não podem ser vistas em bloco – e, por isso mesmo, defende moderação no trato da questão. “Vejo algum exagero na perseguição aos maçons, pois estamos tratando de um problema de cem anos atrás, deixando de lado outros problemas reais da atualidade, como a maneira correta de lidar com o homossexualismo”. O pastor diz que há mais presbíteros do que pastores maçons – caso de seu pai, que era diácono e também ligado à associação. “Eu nunca fui maçom, mas descobri coisas curiosas, como por exemplo, o fato de haver líderes maçons de várias igrejas, inclusive daquelas que atacam mais violentamente a maçonaria. “Não acredito que promover caça às bruxas faça bem a nenhum grupo religioso”, encerra o ministro. “Melhor do que aprovar uma declaração contra alguém é procurá-lo, orar por ele, conversar, até ganhar um irmão.”
O presidente do Centro Apologética Cristão de Pesquisa (CACP), pastor João Flávio Martinez, por sua vez, não deixa de fazer sérios questionamentos à presença de evangélicos entre os maçons. “O fato é que, quando falamos em maçonaria, estamos falando de outra religião, que é totalmente diferente do cristianismo. Portanto, é um absurdo sequer admitir que as duas correntes possam andar juntas”. Lembrando que as origens do movimento estão ligadas às crenças misteriosas do passado, Martinez lembra o princípio bíblico de que não se pode seguir a dois senhores. “Estou convencido de que essa entidade contraria elementos básicos do cristianismo. Ela se faz uma religião à medida que adota ritos, símbolos e dogmas, emprestados, muitos deles, do judaísmo e do paganismo”, concorda o pastor batista Irland Pereira de Azevedo.
Aos 76 anos de idade e um dos nomes mais respeitados de denominação no país, Irland estuda o assunto há mais de três décadas e admite que vários pastores de sua geração têm ou já tiveram ligação com a maçonaria. Mas não tem dúvidas acerca de seu caráter espiritual: “Essa instituição contraria os mandamentos divinos ao denominar Deus como grande arquiteto, e não como Criador, conforme as Escrituras”. Embora considere a maçonaria uma entidade séria e com excelentes serviços prestados ao ser humano ao longo da história, ele a desqualifica do ponto de vista teológico e bíblico. “No meu ponto de vista, ela não deve merecer a lealdade de um verdadeiro cristão evangélico. Entendo que em Jesus Cristo e em sua Igreja tenho tudo de que preciso como pessoa: uma doutrina sólida, uma família solidária e razão para viver e servir. Não sou maçom porque minha lealdade a Jesus Cristo e sua igreja é indivisível, exclusiva e inegociável.”

Ligações perigosas

Crentes reunidos à porta de templo da IPI nos anos 1930: denominação surgiu por dissidência em relação à maçonaria.
As relações entre algumas denominações históricas e a maçonaria no Brasil são antigas. Os primeiros missionários americanos que chegaram ao país se estabeleceram em Santa Bárbara (SP), em 1871. Três anos depois, parte desses pioneiros, entre eles o pastor Robert Porter Thomas, fundou também a Loja Maçônica George Washington naquela cidade. O espaço abrigou, em 1880, a reunião de avaliação para aprovação ao ministério de Antônio Teixeira de Albuquerque, o primeiro pastor batista brasileiro. Tanto ele quanto o pastor que o consagrou eram maçons.
Quando o missionário americano Ashbel Green Simonton (1833-1867) chegou ao Brasil, em 12 de agosto de 1859, encontrou, na então província de São Paulo, cerca de 700 alemães protestantes. Sem ter onde reuni-los, Simonton – que mais tarde lançaria as bases da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) – aceitou a oferta de maçons locais que insistiram para que ele usasse sua loja, gratuitamente, para os trabalhos religiosos. A denominação, que abrigava diversos maçons, sofreu uma cisão em 31 de julho de 1903. Um grupo de sete pastores e 11 presbíteros entrou em conflito com o Sínodo da IPB porque a denominação não se opunha a que seus membros e ministros fossem maçons. Foi então fundada a Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (IPI).
Ultimamente, a IPB vem reiteradamente confirmando a decisão de impedir que maçons exerçam não só o pastorado, como também cargos eclesiásticos como presbíteros e diáconos. As últimas resoluções do Supremo Concílio sobre o assunto mostram o quanto a maçonaria incomoda a denominação. Na última reunião, ficou estabelecida a incompatibilidade entre algumas doutrinas maçons e a fé cristã. Ficou proibida a aceitação como membros à comunhão da igreja de pessoas oriundas da maçonaria “sem que antes renunciem à confraria” e a eleição, ao oficialato, de candidatos ainda ligados àquela entidade.

A persuasão das palavras


As palavras tem grande poder, os mais belos discursos entoados pelos mais diversos homens no decorrer da história humana fascinam qualquer um, como não ficar maravilhado com o famoso sermão do pastor Martin Luther King, "I have Dreams", onde o mesmo defendia a igualdade de todas as raças, ou o famoso sermão de John Edwards, "Pecadores na mão de um Deus irado", diz a história que os ouvintes desse sermão seguravam os bancos com medo de serem jogados no inferno no mesmo instante, como foi poderoso esse discurso executado por esse grande pregador!

Contudo o evangelho de Cristo Jesus não se resume em meros discursos, a pregação das boas-novas não é qualquer coisa, ou um formalismo de palavras, entretanto hoje os pregadores modernos abusam da persuasão das palavras para fascinar o público ouvinte, com discursos emocionalistas e vazios, espiritualmente falsos, levam a multidão ao delírio e ao êxtase, Paulo relata em I coríntios capitulo 2 que a pregação de evangelho não deve ser anunciada com palavras de sabedoria humana, mas com a demonstração do poder de Deus, porém muitos se contentam com mera formalidade, ou com mero exibicionismo pentencostal, não mais se ajoelham em oração para pedir a Deus inspiração, direção do Espírito de Deus, não mais estudam as Escrituras Sagradas  horas a fio afim de edificar o povo com um evangelho genuíno e eterno.

Essa geração está acostumada a se alimentar mal da Palavra de Deus, se é a Palavra de Deus que é pregada hoje em dia nos púlpitos das igrejas, são facilmente enganados por qualquer discursinho barato e sem base bíblica, afinal de contas o que importa é "bênção" que será dada por Deus, perecem por não conhecer o poder de Deus e nem o que dizem as Escrituras, os cristãos bereianos eram muitos rigorosos em estudarem a Palavra de Deus e analisavam tudo que Paulo pregava se realmente estava escrito nas Escrituras Sagradas.

Que você não seja enganado com discursos vãos, mas que ame a Palavra de Deus, e seja edificado por ela, não se estribe no seu próprio entendimento mas confia ao Senhor todos os seus caminhos, o evangelho é poder de Deus não falsos discursos que só colocam o homem no centro de tudo, que voltemos ao evangelho de Cristo.

terça-feira, 15 de março de 2011

Onde está sabedoria do mundo?




Os acontecimentos recentes no Japão abalaram todo o planeta, a tsunami que varreu o país do sol nascente fez com que todos se solidariazassem com as famílias que perderam seus parentes e amigos e que viram seu país em ruínas, vendo as imagens do desastre confesso que fiquei chocado com tamanha fúria do mar e o como em poucos segundos cidades ficaram em baixo d´água.

Sonhos inundados pelas águas do mar, casas, bens, carros destruídos, uma nação que é conhecida pelo poder tecnológico foi destruída pelo poder da natureza. I Coríntios 1: 19 - "Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios e aniquilarei a inteligência dos inteligentes." Não quero aqui desconsiderar a dor que o povo japonês está passando, e oro para que Deus conforte o coração das familias que perderam tudo, no entanto tudo que aconteceu nos aponta para as Escrituras Sagradas, para os alertas que Jesus disse que aconteceria antes da sua volta.

Não existe sabedoria, inteligência humana diante da vontade de Deus, você pode até perguntar: "Será que foi Deus que fez tudo isso?", eu lhe responderei que sim, pois tudo que acontece em todo universo Deus está no controle, e porque isso acontece? Talvez eu não tenha essa resposta, mas sei que até em tragédias como essa Deus nos revela seu amor, pode ser meio controverso isto que estou escrevendo, mas sim em tudo isso uma nação inteira pode se voltar para o amor de Deus e realmente reconhecer que toda a sua inteligência humana não passa de nada em relação ao poder de Deus.

Não que se seja preciso acontecer tragédias para que nações se voltem para Jesus, mas as vezes é preciso que aconteça para mostrar que a Palavra de Deus tem se cumprido, e que o homem ainda é pó, e nada pode se Deus não for por ele. Que o Senhor esteja com as familias japonesas e que essa nação reconheça o poderio de Cristo Jesus em suas vidas.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Uma união de povos, línguas e nações


Esses dias tive experiências maravilhosas com Deus, e uma delas é saber que Deus verdadeiramente não faz acepção de pessoas, fico imaginando como o evangelho tem o poder de juntar todo tipo de pessoa, das mais diversas tribos, línguas, etnias, isso me deixa maravilhado!

Em uma viagem missionária a tribo Guajajara vi o poder de Deus e como vi! Participei de cultos animadíssimos, onde o Espírito Santo tinha total liberdade para agir, vi um povo acolhedor, mesmo com toda sua simplicidade nos receberam como verdadeiros reis e rainhas, uma amizade forte foi construída entre mim e esse povo de língua Tupi, as crianças são carinhosas e alegres, a barreira da linguagem não foi um obstáculo pois a linguagem do amor é universal.

É espetacular que quando Jesus voltar, Ele arrebatará uma igreja de diferentes linguagens, culturas, etnias, porém que viveram com um só objetivo fazer o nome de Jesus grande e adorado entre todas as nações, a igreja do Senhor não é feita de paredes, mas de pessoas que amam umas a outras, e é nisso que mundo verá Jesus em nós. Um povo que espera ser revestido da céu, um povo que é forasteiro na terra, bendito seja o Senhor!

Na despedida choramos muito, pois foram criadas raízes de amor e amizade profundas, no entanto tenho a certeza que um dia estaremos em um lugar aonde não haverá mais despedidas, nem choro, nem tristeza, mas todos estaremos diante do Trono de Deus louvando o seu Santo nome.

quarta-feira, 2 de março de 2011

O que a "igreja" Ensina que as Escrituras Condenam



Não é muito difícil se perguntar porque o evangelho hoje pregado no Brasil se tornou tão fraco, e inútil para realmente transformar vidas que precisam encontrar respostas para suas indagações. A maioria das "baboseiras" que são ensinadas nos templos "evangélicos" é de dar dó! Os chamados líderes, ou os ministros dos cultos não tem nenhuma responsabilidade e são promíscuos no ensino da Palavra de Deus, ensinam aquilo que a própria Escritura Sagrada condena, buscam somente a glória dos homens e se fazem duas vezes mais filhos do inferno como disse Jesus.

A "igreja" de hoje nada tem em semelhança com a verdadeira igreja do Senhor, está corrompida com as riquezas deste mundo, massacram os pequeninos, e não ajudam os fracos, pregam somente que Deus tem obrigação de dar uma boa vida àqueles que o buscam, destilam mentiras, enganam para lucrar, compactam com a injustiça,essa é a "igreja"! Porém existem fiéis que são os santos de Deus, que não mancharam as suas roupas com toda essa sujeira e permanecem limpos com o sangue de Jesus e hão de herdar o Reino de Deus se permanecerem assim.

Não quero ser juiz de nada, só não posso me conformar com tudo que tenho visto, aonde estão os Elias? os João Batistas? que não tenham medo de ser como Lutero que lutava pelas verdades da Palavra de Deus e que ia contra tudo ao que a mesma condenava, onde está a Eleita do Senhor, com sua pureza e simplicidade? Que é a Luz em meio as trevas, o abrigo do desamparado, onde está a Formosa que prega o evangelho aos pobres e desesperançados do mundo?  Oro com lágrimas em meus olhos para que Cristo, e somente Cristo, venha ser pregado, ensinado e adorado no meio da "igreja".

terça-feira, 1 de março de 2011

Faz Parte do Meu "Show"



Carlos Moreira

O  “espírito” do hebreu é um “espírito” errante, desalojado, sem solidez, desarraigado, livre. Ele não permite que se cavem estacas profundas ou que se construam armações de concreto.
 O hebreu é viajante, é caminhante da terra, é ser sem destino, homem de tendas, construtor de altares. Tal como a brisa que passa, ou a pegada que se apaga na areia enquanto se caminha, assim é o hebreu, um caminhante da existência.

Eu não sou filho de Abraão, não pertenço a nenhuma das 12 Tribos, não possuo o “DNA” dos israelitas, não estou incluído nas Promessas, contudo, fui enxertado na “Videira” e convidado ao “banquete”, pois me tornei filho e herdeiro de todas as coisas mediante a fé em Jesus de Nazaré. Desta forma, passei a fazer parte da Família, recebi do mesmo Espírito, bebi do mesmo “cálice”, fui crucificado na mesma cruz e batizado na mesma morte, ressuscitei mediante o mesmo Poder e, tendo nascido de novo, recebi o desafio de andar como caído redimido.

Quando eu achava que tudo já havia se acomodado dentro em mim, que as “pedras” do caminho, todas elas, já haviam sido recolhidas ao abrigo, chegou à hora de levantar novamente a minha tenda e me lançar ao sabor do vento. Depois de tantos anos, pensei que havia encontrado um porto seguro. Mas aquele que veio morar dentro de mim me chamou a novas paragens e a novos desafios.

Foram 14 anos desde a última “mudança”. Tempo de crescimento, tempo de dores. Aliás, sem dores não se cresce, não se amadurece, não se expande nem a mente nem o coração. Foi um tempo de conhecimento, de preparação, talvez, para algo maior. Sou grato por estes anos, por tudo o que eles produziram em mim, cicatrizes de amor, marcas de esperança, tatuagens de sonhos acalentados.

Decepções? Tive muitas... A maior de todas, comigo mesmo. Conheço-me melhor agora, bem mais do que me conhecia antes, sei do que sou capaz, percebo minhas inconcretudes, ansiedades e contradições. O tempo me fez mais fraco, mais manso, mais quebrantado. Um dia destes pensava ser de aço. Hoje, sei que sou apenas de osso. Do pó vim e ao pó voltarei.

Meu amigo André Pessoa me ensinou que crente é feito gato, apega-se a lugares, não a pessoas. De fato, sempre que parti e deixei algo para trás, jamais consegui manter o que dantes havia construído. As amizades se esvaem, os projetos se desfazem, os sonhos se esfarelam como estátuas feitas com areia do mar. Tudo passa, se perde, se esquece, se apaga...

Fiz um balanço dos últimos anos... Para minha tranqüilidade, errei muito mais do que acertei, perdi muito mais do que ganhei, encontrei-me em contradição muito mais do que calcado em certezas. É bem provável que tenha produzido mais lágrimas do que sorrisos, ferido amigos, frustrado ouvintes, decepcionado até os que jamais me conheceram. Servi menos do que deveria, ouvi menos do que poderia, amei menos do que pretendia. Não raro meu discurso produziu apenas eco, pois as palavras não se materializaram no chão da vida. Ergui castelos e vi-os cair diante de meus olhos.

Mas não é a vida assim?! O que esperava eu? A perfeição? O aplauso? O elogio? O reconhecimento? A unanimidade? Ora, quem sou eu a não ser homem feito de barro, suor e sangue. Quem sou eu a não ser alguém que caminha para dentro em busca de si mesmo. Quem sou eu a não ser um miserável resgatado pela graça, um perdido encontrado pela misericórdia, um desviado perseguido pelo amor, um errante salvo pela fé?

Sou tudo e não sou nada, sou ser por fazer-se, o agora e o ainda não, parte de mim é divina, outra parte é humana, pois, mesmo tendo sido resgatado, ainda existo como condenado, estou preso ao meu próprio corpo, aos seus desejos e paixões, apenas sou livre em minha consciência. No fundo, sou andarilho em busca da eternidade, existente caído almejando encontrar a perfeição, humanidade partida, dividida, viajante em busca de reencontrar a árvore da vida.   

Mas agora virá um novo tempo... Parte de mim vai, outra parte fica. São tantas as partes nas quais me decompus que não tenho mais como juntá-las novamente. Hoje sou metade, estou ao meio, sou fragmento de mim mesmo, fui dissolvido como o sal, dissipei-me, misturei-me ao todo, tornei-me parte da vida, cidadão do mundo, luz que brilha nas trevas, clarão que rasga a escuridão para atormentar o tormento.

Agora deixe-me partir... Chegou a minha hora. Não me diga adeus, não soe clarins, não me mande recados, não me escreva, nem telefone... Não deixe que a banda toque canções de despedida, não solte fogos, não bata palmas, não acene, nem diga adeus... Deixe-me ir incólume, despercebido, deixe-me ir da mesma forma como cheguei, sem ser notado, percebido, destacado.

É assim que sou e, provavelmente, é assim que serei. As mudanças, creia-me, produzem-se lentamente, levam toda uma vida. Há tanto em mim que precisa mudar que seriam necessárias dezenas de vidas para que fosse eu alguém melhor do que sou. Mas, como só tenho esta vida para viver, aquilo que sou está se projetando para o dia em que as minhas incertezas e medos serão confrontados com o “Totalmente Outro”. Aí, então, verei não mais por espelhos, com os olhos embaçados, mas conhecerei como sou conhecido, pois o verei face a face, Ele será o meu Deus, eu serei o Seu filho. 

Desculpe por tudo e por nada. Aceite-me como sou, errante, as vezes perto, as vezes distante, semeador de sonhos, adorador do sagrado, construtor de altares, profeta do cotidiano. Sim, aceite-me assim, pois tudo isto “faz parte do meu “show””, é a forma que tenho de te mostrar que sou humano, que sou o que sou.

Li no blog do Genizah

Juliano Son - Não Ameis o Dinheiro

Uma Pregação tremenda de Juliano Son, líder do ministério Livres para Adorar, Nessa mensagem ele relata acerca do sermão do monte de Jesus, afinal estamos servindo a Jesus ou ao Dinheiro?

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...